No último ano consumidores vem enfrentando uma enorme batalha quando o assunto é PARCELAS DE TERRENO FINANCIADO DIRETO COM A LOTEADORA.
Devido aos acontecimentos recentes da Covid-19, a economia do nosso país foi afetada de forma negativa, fazendo a inflação aumentar de forma assustadora.
Consequentemente, os financiamentos de lotes vêm sofrendo reajustes nas parcelas que saem fora do orçamento dos consumidores, que estão tendo que se desdobrar para continuar arcando com o pagamento em dia dessas parcelas.
Por diversas vezes, os compradores desses lotes buscam uma solução junto a loteadora, como congelamento das parcelas, refinanciamento com a intenção de reduzir o valor da parcela mesmo que o financiamento se estenda por mais tempo, ou até mesmo a troca do índice de atualização do contrato para o IPCA, ao invés do IGP-M.
O que nem sempre a busca por essas alternativas são realmente a melhor solução, pois quando calculamos os juros embutidos nessas opções de refinanciamento, verificamos que ao final o consumidor estará pagando o valor referente a quase 4 unidades de terreno! Esse valor daria perfeitamente para quitar o lote e construir um imóvel novinho.
Basta calcular!
Com receio de se endividar e ver seu nome no SERASA, acabam desistindo da compra, entregando o imóvel a loteadora sem pedir nenhum reembolso ou aceitando um valor muito menor de volta, apenas para solucionar a questão o mais rápido possível e não correr nenhum risco de ver seu nome negativado.
O que muitos não sabem, é que em casos como esse, o consumidor tem direito ao cancelamento do contrato e a um reembolso que pode chegar até 90% dos valores pagos de forma atualizada.
Mesmo em contratos que já foram cancelados nos últimos 10 anos, é possível recalcular o valor do reembolso correto e solicitar essa diferença na justiça. Claro que cada caso possui suas particularidades, sendo assim, busque por um profissional especializado para lhe auxiliar.